18.2.08

Chuva

De ontem foi violenta. Quanto a mim, ainda bem.
Foi a limpeza definitiva de muita coisa, o caos que se instalou foi a chave de ouro para a imensidão caótica que que transformei a minha vida naquele intermitente e fatídigo mês de Janeiro. Violenta bateu, magoou a cada gota grossa que caia em mim (e que banho apanhei a subir a Av. do Brasil!). Marcou e lavou cada cantinho deste pedaço de gente.
Hoje, de regresso a casa observo os cantos das ruas que ainda pingam. Pingam e resistem.
Estão sempre prontos a receber a luz imensa do Sol depois da intempérie. Quem caiu ontem com a chuva terá de aprender a levantar-se e a ansiá-la. A amá-la.
Agora sei o que fazer.
Disseste-me, caro Jeremias, que dos meus soluços brotava o som da própria vida. Sei agora que posso ser uma das suas imagens mais refrescantes, sim!
E tal como ela, acabei por encontrar um caminho. Resisti e preparo agora a minha Primavera.
Obrigado. =)

1 comentário:

Anónimo disse...

um cantinho ao sol que eu conquistei na tua vida...
e nos teus posts :) tass bem


acabei de descobrir que vivemos na mesma area metropolitana, essa fantastica instituição que junta e conjuga estes dois pontos cardeais da vida chamados 'concelho de lisboa' e 'conselho da moita'
p.s.: e a reforma das divisões administrativas portuguesas, não era um bom assunto para te dedicares aí no ppd ?*