26.4.08

Esconde-te (me).

Somos como dois leões presos na mesma jaula. Agora estudo-te apenas com os sentidos, espero que não nos tenhamos que sangrar. Para já, não. Tu descobres-me pelo tacto. Porque me tocas tanto? Porque me puxas para dançar?
Forço-me a detestar-te, será desprezo o que procuro para seguir em frente? Meu Deus, como fujo de ti. (toca-me um pouco mais...)

Descobre-me outra vez.

E volta a esperança de um dia estarmos os dois a seguir o mesmo caminho de dedos entrelaçados. Voltas sempre.

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